"[...] depois de 1916, Campos virá a ser o poeta do cansaço, da abulia, do vazio, inquieto e nauseado. O estilo ressente-se da modorra como das crises de histerismo. Atira desordenadamente ao papel desejos, pensamentos , imagens que lhe ocorrem, num estado de semi-inconsciência, à deriva.[..] Brusco e opresso, as suas palavras são agora mais humanas, lateja nelas maior sinceridade."
Fonte: Jacinto Prado Coelho, op. cit
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